O material de origem vem de gravações feitas em dezenas de apresentações ao redor do mundo, trazendo a diversidade tímbrica e rítmica de diferentes cidades. Esses arquivos foram organizados para oferecer várias articulações vocais e camadas harmônicas, de modos que o usuário consegue montar acordes, pads e frases corais que soam como um coro vivo — nem sempre perfeito, mas sempre cheio de caráter e espontaneidade.
Além das vozes, o instrumento inclui elementos rítmicos capturados da própria plateia: palmas, estalos e batidas de pé (stomps) que podem ser usados para acrescentar groove e textura às produções. A interface convida à experimentação: há um XY pad para automações graváveis, opções de blend de vogais de diferentes cidades e controles expressivos (modwheel, polyphonic aftertouch) que dão dinâmica e possibilitam performance mais humana. Há até pequenos “easter eggs” — motivos surpresa em algumas combinações — que reforçam o caráter lúdico do projeto.
Do ponto de vista artístico, o Audience Choir funciona como uma extensão do trabalho de Collier com participação coletiva: ele sempre usa o público como parte ativa das apresentações, e aqui essa experiência foi traduzida em ferramenta de estúdio — acessível tanto para quem busca sons corais autênticos quanto para quem quer texturas únicas para trilhas, pop, eletrônico ou ambient. A abordagem celebra a imperfeição e a energia humana, oferecendo um som que dificilmente você obteria apenas com sintetizadores.
Principais características
- Amostras de plateia gravadas em turnê mundial
- Harmonias conduzidas por Jacob Collier
- Stomps, claps e snaps para ritmo
- Blend de vogais por cidade
- XY pad gravável para automações
- Suporte a polyphonic aftertouch e modwheel
- Pequenas surpresas composicionais (“easter eggs”)